As 10 figuras essenciais do grunge

A revista Rolling Stone selecionou as 10 figuras que não podem faltar no grunge, conheça e saiba por que:


10º - Tad Doyle, do TAD - Eternizado como o homem mais pesado do rock pesado de Seattle - literalmente -, Tad Doyle liderou e deu o nome ao TAD: além de ter sido uma das primeiras a assinar contrato com a lendária gravadora Sub Pop, foi a banda que ajudou a explicar ao mundo - por vias tortas e barulhentas - o que o tal do "espírito grunge" realmente significava.





9º - Andrew Wood, do Mother Love Bone - A palavra "intenso" não descreve com devida propriedade o falecido vocalista do Mother Love Bone, morto por overdose de heroína em 1990, dias antes do lançamento do primeiro e único disco da banda. Desolados, mas cheios de energia para gastar, os membros remanescentes Stone Gossard e Jeff Ament acabaram fundando o Temple of the Dog (com Chris Cornell) e, simultaneamente, o Pearl Jam.




8º - Buzz Osborne, do Melvins - Com seu penteado inconfundível e postura niilista, ele liderou o Melvins, o grupo de Seattle que supostamente inspirou todas os principais expoentes musicais da região. Detalhe que nenhum artista daquele tempo jamais tocou tão alto e pesado quanto a banda de sujos e malvados comandados por Buzz Osborne.




7º - Mark Lanegan, do Screaming Trees - Frente à banda, Mark Lanegan jamais conseguiu o reconhecimento merecido. Porém, os projetos individuais e as parcerias (como com o Queens of the Stone Age e a recente com Greg Dulli, dos Afghan Whigs) renderam ao vocalista veterano crédito e louvor como o timbre mais intenso da história da cena grunge.




6º - Jerry Cantrell, do Alice in Chains - Layne Staley era a cara e a voz do Alice in Chains, mas a banda não chegaria a lugar algum se não fosse pela musicalidade latente de seu habilidoso guitarrista. Cantrell também chamava a atenção por seu visual inconfundível - trajes de flanela, cabelo comprido, cavanhaque -, o que em muito colaborou com a relação próxima da estética com a música produzida em Seattle.




5º - Chris Cornell, do Soundgarden - A união entre a voz mais poderosa da cena de Seattle, a guitarra carrancuda de Kim Thayil e a cozinha precisa e intrincada de Matt Cameron e Ben Shepherd permitiu ao Soundgarden receber o rótulo de "o Black Sabbath da era grunge". A banda encerrou atividades em 1997, mas Cornell permaneceu em evidência: nem mesmo o período bizarro frente ao Audioslave e a conturbada carreira solo conseguiram manchar seu legado na sonoridade grunge.




4º - Mark Arm, do Mudhoney - Após participar do seminal Green River, Mark Arm fundou, ao lado do amigo Steve Turner, o que se tornou o verdadeiro patinho feio da cena grunge: enquanto Nirvana, Pearl Jam e Alice in Chains conquistavam o público muito por causa de um indisfarçável apelo estético, o Mudhoney corria pelo caminho contrário, combinando barulho melódico a uma assumida atitude escrachada. Deu certo, muito por causa do carismático Arm.





3º - Layne Staley, do Alice in Chains - O sorumbático e misterioso frontman do Alice in Chains consolidou a depressão, a obscuridade e o fundo do poço como os lugares comuns da música produzida em Seattle nos anos 90. Sua morte, em 2002, por consumo excessivo de heroína, determinou o fim não apenas do Alice in Chains, mas também de toda uma era musical. A banda retornou aos palcos recentemente, com William DuVall substituindo - bem - Staley.




2º - Eddie Vedder, do Pearl Jam - Surfista californiano idealista e sonhador encontra turma de músicos barulhentos da cena underground de Seattle. O resultado: Ten, um dos discos símbolos da era grunge e a consolidação do Pearl Jam como uma das forças mais poderosas do rock da década de 90 - e que continuou brilhando nos anos 2000.




1º - Kurt Cobain, do Nirvana - O símbolo máximo da grande revolução musical dos anos 90 derrubou paradigmas e tradições, colocou Seattle no mapa do pop e se tornou um ícone maior do que a vida. A pressão foi demais para Cobain, que se suicidou em abril de 1994, aos 27 anos.



Por Luciana Rodrigues
Fonte: Rolling Stone

0 comentários:

Postar um comentário