Caia nas redes - Parte 1

Se formos prestar atenção, o conceito de redes sociais é bastante simples e está presente de uma forma tão natural em nossas vidas que nem percebemos. Um grupo de amigos ou até mesmo a panelinha do escritório são exemplos de redes sociais, já que para a existência delas basta haver interesses parecidos, fazendo com que essas pessoas partilhem idéias e valores. Não seria surpresa alguma se as redes fossem abraçadas pela internet, iniciando uma transformação sem precedentes na forma como nos comunicamos hoje. Mas isto não ocorreu da noite para o dia. Foi uma evolução natural e discreta. Alguém lembra das listas de discussão por e-mail, no início da rede mundial de computadores? Elas podem ser consideradas o protótipo das comunidades virtuais como as conhecemos hoje.
Se antes estávamos protegidos pela privacidade de nossas contas de e-mail, agora estamos presentes em perfis com fotos, depoimentos, gostos musicais, culinários, hobbies e toda uma gama de informações ao alcance de todos, que entregamos de bandeja conscientemente, ao aceitar os termos de serviço do site responsável pela rede. Tais dados podem tornar mais fácil a interação entre membros, graças à afinidade desenvolvida, além de serem indiscutivelmente atraentes ao mercado que busca formas cada vez mais eficientes de relacionar-se com o seu público-alvo.
Mas por que este tipo de ferramenta faz tanto sucesso no Brasil? Num país de dimensões continentais, com uma mistura de culturas, sotaques e hábitos, encontrar um fator que atingisse todo este público heterogêneo seria como procurar uma agulha no palheiro, certo? Não, se você olhar para algo que sempre esteve bem debaixo dos nossos narizes: A facilidade que o brasileiro tem para fazer amizades e se relacionar.


“Nós gostaríamos de levar informação de qualidade e atualizada, e um dos instrumentos para se conseguir isso é estreitando o contato loja-usuário. A partir daí, o pensamento naturalmente se direcionou às ferramentas que as redes sociais oferecem, abrindo a possibilidade de estabelecer uma relação mais humana e direta.”, revela o gerente. Primeiro passo dado, a empresa então estudou as particularidades das ferramentas mais populares e seus públicos distintos, para marcar presença de forma eficiente e otimizar suas ações. O Orkut, por exemplo, é utilizado como ponto de partida para viralizar as promoções da loja, além de novidades e eventos, a partir da comunidade oficial da Centauro. E os frutos colhidos são bastante expressivos: “Os membros da comunidade solucionam ali as suas dúvidas e problemas. Como o contato é mais direto e humanizado, o cliente sai mais satisfeito com o atendimento. As redes sociais nada mais fazem que agilizar os procedimentos junto ao Serviço de Atendimento ao Consumidor, mas a impressão final do cliente é a de que ele finalmente foi ouvido por alguém”, ressalta Marx Câmara.
A Centauro também está presente em outras redes, com abordagens diferentes em cada uma. Foi o caso do MySpace, serviço criado em 2003 e bastante popular nos Estados Unidos, famoso pelo recurso de armazenamento de MP3, o que atraiu muitas bandas, que por sua vez, atraíram milhares de usuários encantados com a possibilidade de adicionar os seus artistas favoritos à sua lista de amigos. A rede de artigos esportivos aproveitou este potencial musical e lançou a promoção Centauro Ritmos, disponibilizando downloads de músicas remixados pelo renomado DJ Camilo Rocha, a fim de turbinar os treinos físicos dos clientes. A ação também explorou os outros recursos do site, onde os usuários puderam concorrer a prêmios, enviando vídeos e frases que captassem o lema da loja, criando interatividade e atraindo a atenção de outros internautas, a partir de uma divulgação natural de quem já estivesse utilizando o site e participando da promoção.
Aguarde: na próxima edição, como utilizar as redes a favor da educação e o melhor: faça a sua própria rede social!
Por Juliano Mendes da Hora
Foto: Divulgação
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