Hits do Pato Fu conquistam público em noite alternativa do Abril Pro Rock
Com um público maior que a noite metal, ocorrida na sexta (16), o Abril Pro Rock teve sua prova de fogo neste segundo dia de apresentações principais no Pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda. O festival acabou se saindo bem em sua nova proposta de trazer médios e pequenos nomes numa noite com muita mistura musical. O público ainda está tentando compreender este novo APR, mas as atrações finais, Afrika Bambaataa e Pato Fu fizeram o público ir para casa com uma visão positiva.
Antes, um grande número de bandas ainda pouco conhecida fez o público ficar disperso em boa parte dos shows. O festival tenta formar uma nova geração de público e as apostas da cena independente nacional mostram essa intenção de renovação. Nevilton, do Paraná, que já se apresentou no Recife, ainda não tem disco lançado e é um dos nomes mais comentados entre os novatos deste ano. Outro bom acerto foi o Zeca Viana, que segue firme em sua proposta bastante autoral de um som baseado na psicodelia. Neste dois casos, uma pena um público ainda reduzido pro tamanho que o evento poderia tomar.
O River Raid, de Pernambuco, fez um dos melhores shows entre os "pequenos", com mais guitarra que suas apresentações anteriores e mostrando que não precisam de mais nada pra estourar. Muito legal o festival colocá-los no palco grande como forma de legitimar uma banda que há tempos cresce um tanto desapercebida na cena roqueira de Recife.
Quando 3 Na Massa subiu ao palco, o público já começava a entrar no clima do festival, por conta das atrações de peso. Marina de la Riva, Karine Carvalho, Nina Becker e Lurdes da Luz foram as quatro cantoras que subiram ao palco na noite. A proposta de unir músicos da Nação Zumbi (Pupillo e Dengue), com Rica Amabis, do Instituto e chamar cantoras do pop nacional tem dado muito certo.
Sofisticado, o show ainda teve intervenções de clipes no telão, com participação de atrizes como Simone Spoladore e Leandra Leal. A plateia fez coro em algumas canções, como "Lágrimas Pretas", "O Objeto" e a mais romântica da noite, "Loving You", na voz de Nina. Foi um show pra ficar juntinho com alguém.
O repeteco do Instituto Mexicano Del Sonido animou o público. O show foi ainda mais legal que na quinta-feira, na abertura do APR Club, com a vantagem (para a banda) já que pouca da gente da plateia esteve no primeiro show. Em Afrika Bambaataa, a festa chegava ao seu momento de maior participação do público que dançou com clássicos da música eletrônica. Teve até um momento Funk, com "Tá Tudo Dominado". Os MC's do famoso DJ tinham carisma pra deixar o público entrosado. Chegaram a homenagear Chico Science, e claro, a plateia ovacionou, como se agracesse a honra.
Mas carisma mesmo tem o Pato Fu. Pra muita gente que foi ao festival sem conhecer nenhuma banda (ou até mesmo não ter gostado de nenhuma, acontece...), saiu satisfeito com o show da banda mineira. Mesmo com um novo disco, lançado ano passado, Fernanda Takai e trupe focaram apenas nos sucessos, e o que se viu foi todo mundo cantando todas as músicas.
"Canção Pra Você Viver Mais", "Sobre o Tempo", "Tudo Vai Ficar Bem" e "Made in Japan" foram alguns dos hits. Teve até canções da fase alternativa e independente ds banda, como "Rotomusic Deliquidificapum", que o grupo pediu desculpas por não ter ensaiado, mas que acabou se tornando um dos melhores momentos do show. Impossível sair de cara feia depois do show.
TWITTER - No telão, eram mostrados atualizações do Twitter que mostravam pessoas falando sobre o festival, usando a tag #abrilprorock. Todo mundo achou curioso se ver no telão do APR, ainda que alguns posts não tenham aparecido (por razões óbvias de não se fazer contrapropaganda). É interessante um festival desse porte notar essa interação com o público.
Até agora, o Abril é o festival que melhor sabe usar as redes sociais a seu favor, como postar fotos no Flickr, usar um blog como site oficial, twittar, etc. No final, todos saem ganhando.
Via JC Online
Foto: Divulgação
Siga o Espalha Fato no Twitter: http://twitter.com/espalhafato
Antes, um grande número de bandas ainda pouco conhecida fez o público ficar disperso em boa parte dos shows. O festival tenta formar uma nova geração de público e as apostas da cena independente nacional mostram essa intenção de renovação. Nevilton, do Paraná, que já se apresentou no Recife, ainda não tem disco lançado e é um dos nomes mais comentados entre os novatos deste ano. Outro bom acerto foi o Zeca Viana, que segue firme em sua proposta bastante autoral de um som baseado na psicodelia. Neste dois casos, uma pena um público ainda reduzido pro tamanho que o evento poderia tomar.
O River Raid, de Pernambuco, fez um dos melhores shows entre os "pequenos", com mais guitarra que suas apresentações anteriores e mostrando que não precisam de mais nada pra estourar. Muito legal o festival colocá-los no palco grande como forma de legitimar uma banda que há tempos cresce um tanto desapercebida na cena roqueira de Recife.
Quando 3 Na Massa subiu ao palco, o público já começava a entrar no clima do festival, por conta das atrações de peso. Marina de la Riva, Karine Carvalho, Nina Becker e Lurdes da Luz foram as quatro cantoras que subiram ao palco na noite. A proposta de unir músicos da Nação Zumbi (Pupillo e Dengue), com Rica Amabis, do Instituto e chamar cantoras do pop nacional tem dado muito certo.
Sofisticado, o show ainda teve intervenções de clipes no telão, com participação de atrizes como Simone Spoladore e Leandra Leal. A plateia fez coro em algumas canções, como "Lágrimas Pretas", "O Objeto" e a mais romântica da noite, "Loving You", na voz de Nina. Foi um show pra ficar juntinho com alguém.
O repeteco do Instituto Mexicano Del Sonido animou o público. O show foi ainda mais legal que na quinta-feira, na abertura do APR Club, com a vantagem (para a banda) já que pouca da gente da plateia esteve no primeiro show. Em Afrika Bambaataa, a festa chegava ao seu momento de maior participação do público que dançou com clássicos da música eletrônica. Teve até um momento Funk, com "Tá Tudo Dominado". Os MC's do famoso DJ tinham carisma pra deixar o público entrosado. Chegaram a homenagear Chico Science, e claro, a plateia ovacionou, como se agracesse a honra.
Mas carisma mesmo tem o Pato Fu. Pra muita gente que foi ao festival sem conhecer nenhuma banda (ou até mesmo não ter gostado de nenhuma, acontece...), saiu satisfeito com o show da banda mineira. Mesmo com um novo disco, lançado ano passado, Fernanda Takai e trupe focaram apenas nos sucessos, e o que se viu foi todo mundo cantando todas as músicas.
"Canção Pra Você Viver Mais", "Sobre o Tempo", "Tudo Vai Ficar Bem" e "Made in Japan" foram alguns dos hits. Teve até canções da fase alternativa e independente ds banda, como "Rotomusic Deliquidificapum", que o grupo pediu desculpas por não ter ensaiado, mas que acabou se tornando um dos melhores momentos do show. Impossível sair de cara feia depois do show.
TWITTER - No telão, eram mostrados atualizações do Twitter que mostravam pessoas falando sobre o festival, usando a tag #abrilprorock. Todo mundo achou curioso se ver no telão do APR, ainda que alguns posts não tenham aparecido (por razões óbvias de não se fazer contrapropaganda). É interessante um festival desse porte notar essa interação com o público.
Até agora, o Abril é o festival que melhor sabe usar as redes sociais a seu favor, como postar fotos no Flickr, usar um blog como site oficial, twittar, etc. No final, todos saem ganhando.
Via JC Online
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